Substituído nas prateleiras pelo CD no final dos anos 90, Pitty foi uma das cantoras pioneiras a trazer de volta e relançar músicas na famosa bolacha preta, o vinil, e colocou no mercado, no início deste ano, o primeiro vinil de sua carreira, o discoChiaroscuro. Apesar de apresentar as músicas com uma qualidade inigualável, tem um ponto que não agradou nem a cantora e nem o público: o preço. Quase três vezes mais caro do que os CDs, Pitty se assustou ao ver o preço final de seu trabalho em um vinil. Em conversa com O Fuxico, ela conta que foi até a gravadora tirar satisfações.
“Eu achei o vinil caro, mas eu procurei saber quando vi o preço final porque me assustei e perguntei por que estava tão caro, a gravadora me mostrou que 70% desse preço é imposto, é a taxa tributária do nosso País. Isso é um dos grandes motivos que fazem a gente pagar caro por cultura e é uma coisa que precisava ser revista. Não tem sentido a gente pagar tão caro por cultura.”
Apesar disso, a cantora ficou feliz com a volta do vinil, depois que a única fábrica da América Latina foi reaberta, e ela revela que tem planos de lançar também outros trabalhos no ‘bolachão’.
“Olha, penso em lançar os futuros trabalhos em vinil, não sei ainda, mas se rolar, quero lançar sim.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário